DIÁRIO DE UMA VIAJANTE AKÁSHICA: FUGA 28/11/2025

No dia 20 de outubro de 2022, eu recebi uma leitura um tanto quanto peculiar. Foi um caso muito interessante, no qual minha colega de estudos acessava os Registros Akáshicos de outras pessoas por meio do próprio Akasha. Ou seja, passávamos pela sua biblioteca. Houve todo um caminho percorrido, mas algo me passou despercebido naquela época, logo no início da leitura. A primeira imagem trazida lembrava uma vista panorâmica do Rio de Janeiro. Mal sabia eu que, dois meses depois, estaria morando na serra daquele Estado. Incrível como cada detalhe de uma leitura passa a fazer sentido em algum momento. É como reler um livro após anos e perceber especificidades que até então não conseguíamos compreender.

Naquele dia, uma parcela da minha consciência, enquanto Larissa, guiou todo o processo. No início, corremos em direção a uma árvore localizada numa parte dos jardins da biblioteca dela onde ela gostava de descansar. Assim que chegamos, deitei-me embaixo da árvore e relaxei o corpo. A luz do sol passava por entre os galhos da árvore em direção ao meu rosto enquanto eu sentia uma brisa suave. Eu pedi para ficar ali por um tempo, apenas sentindo o sol, o vento, a grama e aquela árvore. Hoje, percebo o quanto eu sinto falta de me conectar com a natureza. Quando eu era criança, frequentava a fazenda do meu avô. Brincava na terra, respirava o cheiro das árvores (sim, para mim elas têm cheiro), sentia o sol, o vento e me conectava com os animais. Sinto a paz em meu corpo com o calor do sol na pele, a brisa no rosto e o cheiro da terra. Às vezes, tudo o que precisamos é sentar e descansar embaixo de uma árvore antes de continuar a caminhada.

Dos jardins, seguimos para a biblioteca dela. Maravilhada com o espaço, eu me direcionei para uma sessão específica, um lugar que minha colega havia visitado apenas uma vez. Estava empoeirado e escuro. Ela não gostava de se aventurar ali. Então, eu disse para ela: “Que graça teria sem esse lado?”. Eu dizia que não havia necessidade de ter medo de nada. Peguei um dos livros da prateleira, apontei para uma das páginas e lhe disse: “Olhe isso aqui”, ao mesmo tempo em que mergulhávamos no livro. Retornamos para uma outra área dos jardins, rumo a um penhasco com uma vista para o pôr do sol. Uma imagem deslumbrante, cheia de cores. Até que o céu começou a escurecer e foi a vez dela de me acalmar enquanto entrava na minha frente em sinal de proteção.

Uma nuvem tomou o formato de um dragão. Ao longo de algumas leituras que vieram depois, os dragões continuaram aparecendo. Eu não sabia nada sobre eles e só fui tomar conhecimento de quem eram e da sua existência após alguns meses por meio do João. Além do dragão, dois duendes me acompanhavam na leitura. De fato, sempre sinto a presença dos elementais e os duendes são harmonizadores da matéria, representando a solidez e a força que eu precisava naquele momento. Hoje, temos dois duendes muito especiais que nos acompanham em casa: Tuíni, que atua no campo do meu companheiro, Raul; e Marlucy, nascida da energia da nossa união, usando um lindo vestido cor-de-rosa com flores no seu cabelo.

Na cena que se seguiu, estávamos em um riacho. Lá, eu comecei a analisar as pedras próximas dele, como um geólogo faria. Esta foi uma das profissões que cogitei seguir em minha adolescência. No presente, os cristais fazem parte da minha vida através do Sistema Integrado de Resgate (SIR), em conexão com os intraterranos. Isso para não mencionar a nossa casa, repleta de cristais. Depois, sentamo-nos em uma estrada para conversar enquanto uma fada passava por nós. Novamente, os elementais. As fadas estão sempre comigo, trabalhando em particular no meu campo mental. Movem as energias de limpeza, purificação, leveza e inspiração. Esse foi um instante em que eu olhava pensativa para o horizonte. Parecia uma loucura tudo aquilo, mas eu dizia que era bom. Realmente, o lugar era lindo, a energia da minha colega era fantástica, entretanto, quando paro para pensar, vejo os padrões de fuga. A fuga do dragão, a fuga da água do riacho que começava a se tornar escura. Sempre indo de um lugar para o outro, distraindo-me com a paisagem enquanto fugia de mim e dos problemas.

Aquela era a minha parcela que dizia “eu tinha tantos planos…”. De fato, eu os tinha. O ocorrido se deu na época em que desisti de fazer o Doutorado e seguir a carreira acadêmica. Meu sonho era ser professora universitária e as portas foram aos poucos se fechando para mim. A Larissa de hoje reconhece que aquele não era mais o meu caminho. Porém, na época, eu estava muito triste, porque eu amava o que fazia. A colega que fez essa leitura me explicava que, com o tempo, ficamos mais sábios e aquilo deixaria de ser um peso para mim. Eu sabia disso, contudo, a tristeza estava ali.

Por isso, a minha vontade era ficar naquele jardim. Era esquecer do mundo real, do mundo material e das coisas que precisava resolver aqui. A questão é que não dá para fugir da realidade. Ela sempre bate na nossa porta, porque é aqui que vivemos. E essa leitura teve o propósito de me lembrar que existem coisas importantes a serem feitas aqui. É aqui que executamos a nossa missão. É preciso o equilíbrio entre o espiritual e o material. Não podemos nem apenas viver a matéria, nem nos deslumbrarmos com a espiritualidade ao ponto de esquecermos de nossas vidas aqui.

No final, seguimos para a sala branca, onde os arcturianos se apresentaram mais uma vez. Um deles se aproximou de mim, tirou o meu cabelo do rosto, colocando-o atrás de minha orelha. Encostou a cabeça na minha e transmitiu uma frequência que atravessava do meu ouvido direito até o meu ouvido esquerdo. Outro veio e tirou uma corrente de um dos meus pés enquanto limpava ele. Então, eu recebi a água crística. Minha colega ora me via humana, ora me via azul. Ela não sabia, mas era Alshaton, meu Avatar. A água crística descia pelo meu rosto como lágrimas, limpando a tristeza guardada no meu coração. Por fim, eu me levantei da maca, ajeitei a minha roupa e agradeci, renovada para continuar a minha caminhada.

E assim é a vida. Coisas acontecem no caminho. Algumas portas se fecham, certas pessoas nos deixam. Mas nós não somos o que acontece conosco. Em verdade, somos o que somos apesar do que acontece conosco. Na época, eu não compreendi muito bem a mensagem dessa leitura. Sentia apenas a tristeza do momento indo embora. Hoje, entendo duas das mensagens mais importantes que devem guiar um curador. Em primeiro lugar, a espiritualidade não pode ser uma forma de fuga, seja de mim ou da materialidade. Em segundo lugar, é preciso perseverança. Todos nós passamos por muitas coisas e não podemos nos deixar vencer. A vida é feita de altos e baixos. Portanto, que possamos usufruir da beleza da vida e que tenhamos resiliência para passar pelos momentos de escuridão.

Larissa Alves

Para atendimentos de leitura de registros akáshicos: Leitura Dos Registros Akashicos – Comando Shankar

Deixe uma mensagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos recentes

  • All Post
  • Atendimentos
  • Canalizações
  • Central de Comunicações
  • Ciências
  • Comandantes
  • Conhecimentos gerais
  • Linhagens
  • Sem categoria
  • Tecnologias
  • Vivências pessoais
    •   Back
    • Cetáceos
    • Aquáticos
    • Felinos
    • Angelicais
    • Adâmicas
    •   Back
    • Dragões
    • Aquáticos
    • Agrupamentos
    • Ascensão
    • Felinos
    •   Back
    • Shankar
    • Ashtar
    • Aldarany
    • Zholgart
    • Heldaron
    •   Back
    • Aquáticos
    • Dragões
    • Gaia
    • Felinos
    • Geral
    • Angélicos
    •   Back
    • Astronomia
    •   Back
    • Comando Shankar
    • Atualizações
    •   Back
    • Diário de uma viajante akáshica - Larissa Alves
    •   Back
    • Registro Akáshico
    • Oráculo
    • Geométricos
    • Pintura
    • Egrégora das Conchas